Querid@s, bom dia!
Como vocês estão? Espero que bem!
Seguem, abaixo, meus comentários sobre as questões de leitura propostas acerca do capítulo 5! Em seguida, vou postar novas questões e as atividades que vocês me mandaram por e-mail.
1 -
a) Era proibido entrar no escritório do pai 'sem exceção' porque ali era seu local de trabalho, um trabalho sobre o qual a própria família conhecida pouco. Como observaremos mais adiante, tal trabalho obedecia a princípios éticos absolutamente questionáveis; se a família tivesse conhecimento, isso poderia implicar um abalo, uma ruptura nas relações entre pai, mãe e filhos, o que acaba acontecendo depois.
b) Como já discutimos aqui, em literatura, nada é em vão. As escolhas linguísticas dizem muito mais do que parecem querer dizer. Assim, as letras maiúsculas buscam enfatizar o conteúdo da frase, reforçando a ideia de que não se podia entrar no escritório do pai em nenhuma hipótese, como se as letras acabassem funcionando como protetores do espaço, como "soldados".
2 - No livro, o Fúria representa simbolicamente Adolf Hitler, presidente nazista da Alemanha durante a 2ª Guerra Mundial e responsável pelo Holocausto, que dizimou aproximadamente 6 milhões de pessoas, dentre elas judeus, ciganos, opositores políticos do regime nazista. "Fúria", em português, significa raiva muito intensa, desmedida, logo, a escolha do nome é coerente, pois o ódio ao outro foi o sentimento que sustentou as ações de Hitler.
3 - A diferença principal entre os dois trens está nas condições sociais e estruturais de cada um: o de Bruno transporta, com conforto, pessoas como as que constituem sua família: alemães, de 'raça pura', 'ariana', como diziam os nazistas. Já o outro trem transporta os alvos do Holocausto para os campos de concentração, em condições desumanas. A denúncia está, pois, no sentido da discriminação, do racismo e do genocídio praticado pela ideologia nazista.
4 - Os adjetivos 'potente' e 'pesados' revelam um perfil autoritário do pai de Bruno: sua voz, 'potente', e seus passos, 'pesados', acabavam por silenciar outras vozes e outras formas de caminhar e pensar.
5 -
a) Respostas individuais, a partir da pesquisa de cada um/a.
b) "Aquelas pessoas" eram as vítimas do nazismo, isto é, judeus, ciganos, opositores políticos, dentre os tantos outros que totalizaram, aproximadamente, seis milhões de pessoas.
c) Respostas individuais. Entretanto, a última cena do livro já nos ajuda a refletir bastante sobre isso, não é? Quem chegou lá já sabe.
6 -
a) As ideologias dos dois são opostas: Adolf Hitler foi o responsável pelo Holocausto, que pregava a defesa da raça ariana e o ódio a quem não correspondia ao padrão de ser humano concebido pela ideologia nazista. O personagem interpretado por Chaplin, por sua vez, prega um mundo democrático, em que todos e todas sejam respeitados em suas diferenças.
b) A bandeira nazista como a conhecemos tinha por objetivo representar a supremacia dos 'alemães puros', a 'raça ariana' sobre aqueles e aquelas considerados impuros do ponto de vista do nazismo. Entretanto, a suástica, imagem central da bandeira, apresenta um histórico bem diverso. Para conhecer um pouco mais sobre o símbolo, vale a pena ler este pequeno texto: https://brasilescola.uol.com.br/historiag/suastica.htm.
c) Tarefa individual.
Agora, vou comentar as respostas de vocês e postar as imagens que produziram!
Depois, postarei novas questões de leitura!
Grande e saudoso abraço!
Prof. Tiago
Charles Chaplin, em O Grande Ditador (1940)
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